Recursos interativos e personalização integram principais benefícios de aliar tecnologia e educação
A novela Vai na Fé, exibida recentemente pela Globo, mostrou ao longo de sua trama uma universidade que tinha uma lousa cheia de tecnologia. Apesar de a narrativa apresentar o item para estudantes adultos, hoje o mercado oferece diversas opções de ferramentas digitais para alunos de todas as idades.
Em abril deste ano, a pesquisa VII Estudo Global sobre o uso da tecnologia na educação – relatório Brasil 2022, realizada com o apoio do Ministério da Educação (MEC), ouviu 43 mil professores. Entre os resultados, o documento apontou que mais de 80% deles relataram utilizar algum tipo de tecnologia em sala de aula.
Essa evolução reflete a crescente presença da tecnologia em nossa sociedade e deve fazer parte da rotina educacional desde a infância. Dos recursos interativos e dinâmicos que engajam os alunos, tornando o aprendizado mais atrativo e eficaz, à praticidade e possibilidades que oferece aos professores, esses produtos ou serviços devem transformar cada vez mais o ambiente escolar.
Ao usar ferramentas digitais em sala de aula, além de proporcionar acesso a uma ampla gama de informações e materiais educacionais, enriquece o conteúdo. Os educadores podem adaptar o ensino às necessidades individuais dos alunos, promovendo uma educação mais personalizada e preparando-os para enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais tecnológico.
Outro ponto que potencializa o aprendizado é o estímulo ao trabalho em equipe e atividades colaborativas que são adaptáveis para diferentes idades, garantindo que alunos de todas as faixas etárias possam se desenvolver juntos.
Apesar das vantagens, a profissional explica a importância de entender o contexto de cada instituição e ter muito claro quais os objetivos. Elencar ferramentas digitais por ordem de importância ou preferência pode variar dependendo das necessidades e contextos específicos de cada professor, da abordagem pedagógica e das metas educacionais.
Entre as ferramentas digitais frequentemente valorizadas por sua utilidade educacional, a profissional destaca cinco. Uma delas é a Lousa Interativa, que facilita a interação e o compartilhamento de conteúdo visual em tempo real, com uso de recursos multimídia, por exemplo.
Outra possibilidade bastante utilizada é a Plataforma de Gestão de Aprendizagem (LMS), cuja principal vantagem é oferecer um ambiente online para organizar conteúdo, tarefas, avaliações e comunicações. Entre as opções, o professor pode criar espaços virtuais de aprendizado, promovendo a colaboração e o monitoramento do progresso dos alunos.
Ainda nesse contexto, os docentes podem usar Ferramentas de Criação de Conteúdo Interativo. Com elas, os professores podem desenvolver materiais didáticos personalizados, como quizzes, jogos educativos e apresentações interativas, adaptando o conteúdo ao seu ritmo de aprendizado.
Pensando no engajamento dos alunos e na participação ativa nas aulas, ela indica ainda a Mesinha Digital, que proporciona um ambiente de aprendizado interativo e imersivo para os alunos ao combinar recursos educativos e interatividade facilitando a compreensão dos conceitos.
Por fim, ela cita o Display Interativo, que transforma a sala de aula em um espaço colaborativo, permitindo que o conteúdo seja manipulado diretamente na tela.
Vale reforçar que cada uma dessas ferramentas oferece vantagens únicas para enriquecer a experiência de aprendizado dos alunos, porém, além de saber usá-las, os professores precisam desenvolver outras habilidades, como a capacidade de adaptação às novas tecnologias, a criatividade para promover atividades inovadoras e guiar os alunos, além de saber medir o progresso deles.
Também é importante que os professores busquem constantemente aprimoramento na área tecnológica, para explorar o potencial dessas ferramentas e proporcionar um ambiente de aprendizado enriquecedor e eficaz.