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Ferramentas digitais estimulam interações entre irmãos e aprendizado mútuo

Mesinha digital é um instrumento poderoso para incentivar brincadeira conjunta e habilidades sociais

Embora as crianças interajam cada vez mais com telas, não significa que a atividade deva ser individual. A partir de recursos de interatividade, interface lúdica e base pedagógica preparada especialmente para os pequenos, algumas ferramentas digitais ajudam na aproximação, seja na sala de aula ou em família.

A empresa Quinyx, fornece produtos de tecnologia educacional, e há uma série de opções para isso, como jogos que permitem ter mais de um jogador, com atividades colaborativas e em grupo.

Ferramentas como as Mesinhas Digitais oferecem opções para que as crianças joguem juntas, colaborem e aprendam habilidades sociais, como trabalho em equipe e resolução de conflitos. Elas precisam trabalhar juntas para atingir um objetivo comum, o que incentiva a cooperação e a comunicação. As atividades são potencializadas pelo espaço, já que a instalação do equipamento pode ser feita de forma para que várias crianças se sentem ao redor facilitando a diversão conjunta.

Nesse contexto, além de auxiliar e complementar o trabalho de professores em sala de aula, acredita-se que também podem ser utilizados por famílias para uma maior interação entre irmãos que brincam e estudam com telas.

É possível que eles montem quebra-cabeças, respondam a perguntas ou explorem conceitos juntos, a partir de um hábito que já é familiar a eles, como o uso de telas. Essas ferramentas são projetadas para promover interações significativas entre as crianças e equilibrar o uso da tecnologia com oportunidades valiosas para socialização, colaboração e aprendizado. Isso fortalece a comunicação entre os irmãos e cria memórias positivas entre eles.

Recursos e desenvolvimento personalizado

Já existem uma série de aplicativos que podem ser usados por mais de uma criança ao mesmo tempo, como o HistorIA, Labirinto de Comandos, Movimente-se e o Letrix. Mas para permitir essa interação, a mesinha precisa ter algumas abordagens, como múltiplos pontos de toque e a capacidade de reconhecer toques de vários dedos ao mesmo tempo.

Vale destacar ainda que o cenário pensado para interação potencializa a inclusão, que ainda é um desafio no Brasil. Dentre cerca de 17,3 milhões de pessoas com deficiência (PCDs) no país, quase 70% não concluíram o ensino fundamental e somente 5% terminaram a faculdade. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como a tecnologia pode ser uma aliada fundamental nesse processo, facilitando a acessibilidade e integração dos alunos, ferramentas como a mMesinha Ddigital podem ser preparadas também com recursos como leitores de tela, que transforma texto em voz, ampliadores de letras e imagens, tradutores de libras, legendas e transcrições para que alunos surdos também participem.

Todo esse conjunto de espaço e de construção coletiva de aprendizado e diversão prepara as crianças para o futuro. Estamos falando de habilidades sociais como comunicação, trabalho em equipe e resolução de conflitos por meio de pensamento crítico e criatividade. Nesse ambiente de apoio e de ajuda mútua, temos a construção de relações positivas e amizades, de enriquecimento no desenvolvimento cognitivo e emocional.

Embora não seja necessária uma supervisão constante, a presença de adultos responsáveis é importante para promover uma interação saudável e segura entre as crianças, pelo menos nos primeiros momentos de interação. Seu papel, nesse caso, é o de mediador, para garantir que as crianças estejam se comportando de maneira apropriada e respeitosa umas com as outras, e intervir, se necessário.

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